Nesse post vamos abordar a história de William Marston o criador da Teoria DISC e da grande heroína Mulher-Maravilha.
O que é normal para você? Essa é a pergunta que mais esteve presente na história de William Moulton Marston.
Com uma visão de mundo bastante revolucionária, o doutor em psicologia formado pela Universidade de Harvard escreveu o livro “As Emoções das Pessoas Normais”.
Na obra, ele analisa justamente os aspectos emocionais de pessoas sem psicopatologias e traz a Teoria DISC, amplamente comentada por sua confiabilidade. Ela, como muitos já sabem, é utilizada até hoje em ferramentas de análise de perfil comportamental.
Em busca pela veracidade dentro de cada um, Marston também criou o Teste de Pressão Arterial Sistólica, máquina que que deu origem ao detector de mentiras. Uma pena, no entanto, que o uso militar foi uma consequência (indesejada).
Já na década de 1940, com o pseudônimo de Charles Moulton, criou a HQ da Mulher-Maravilha, primeira super-heroína dos quadrinhos.
Até aí, nenhuma novidade, certo? Mas pouco se sabe sobre a verdadeira história por trás da personagem que é reconhecida ainda hoje por sua ideologia do empoderamento feminino.
Mas o que e quem inspirou Marston a criar uma figura tão distante para a realidade da época?
As respostas para todas essas dúvidas encontramos no filme “Professor Marston and the Wonder Women”, lançado no final de 2017.
Sempre à frente da sua época, William Moulton Marston vivia de maneira nada convencional: mantinha um relacionamento romântico e intimamente picante com duas mulheres.
O longa-metragem conta a história de amor que existe entre Marston, sua esposa “oficial” Elizabeth Marston e a assistente de pesquisa Olive Byrne.
O filme retrata como essa relação de poliamor influenciou e contribuiu com a criação da heroína mais amada de todos os tempos. E ainda hoje carregada de convicções a favor das mulheres.
Mulher-Maravilha: qualquer semelhança não é mera coincidência
Uma mulher inteligente, extremamente forte, moderna e independente, Elizabeth lutava contra o preconceito e machismo de Harvard, que negava seu PhD em psicologia.
Elizabeth não aceitava viver à sombra do marido e buscava se destacar na carreira acadêmica. Era focada em resultados, controladora, decidida e firme em suas convicções (alto D), mas escondia desejos que considerava inaceitáveis até então.
Olive era uma jovem sensível e muito compreensiva que se ofereceu à vaga de assistente de pesquisa de William Marston. Vale lembrar que o professor, que estudava sobre o comportamento humano em parceria com Elizabeth.
A união de personalidades tão fortes e distintas, mas que se complementavam, ajudou a dar origem a uma super mulher, empoderada e capaz de superar toda e qualquer adversidade. Ela defende seus ideais e não aceita ser refém ou menosprezada.
As lições de “Professor Marston and the Wonder Women”
O filme reforça quatro pontos importantes que devemos levar para a vida: superação, fé no que faz, persistência e flexibilidade.
A história de amor entre Elizabeth, Olive e Marston superou barreias preconceituosas de uma sociedade extremamente conservadora e machista.
Marston sempre manteve muita confiança em seu trabalho e ideologias, e foi em defesa da Mulher-Maravilha na comissão de censura que considerava o conteúdo impróprio. Persistente, argumentou sobre todo o contexto da personagem com base em sua teoria do comportamento humano.
Ou seja, provou que é preciso acreditar no seu potencial e defender suas ideias e, acima de tudo, não desistir, apesar das adversidades.
Identificando o perfil
Para preservar sua família, Marston precisou ir contra seu grande ideal de vida: a verdade. O trio vivia protegido por uma mentira (Olive era apresentada como a cunhada viúva que foi morar com o casal para cuidar de seus filhos).
Essa foi uma maneira de se flexibilizar a favor de algo maior e sem abrir mão de seus ideais.
No entanto, foi Elizabeth (Dominância) quem deu um exemplo ainda maior de flexibilidade ao se colocar de joelhos, influenciada por Marston (Influência), e pedir perdão para Olive (Estabilidade).
Sua atitude comprova que é importante para nossas relações – amorosas ou não – nos adaptarmos às situações e comportamentos das pessoas ao nosso redor. Essa é uma das cenas mais emocionantes e que deixa ainda mais evidente a relação ente os fatores comportamentais da Teoria DISC.
Por fim, “Professor Marston and the Wonder Women” representa a quebra de paradigmas, que, até hoje, são de extrema importância para toda sociedade.
Ele foi um dos primeiros homens a defender e estimular a liberdade social e sexual das mulheres. Defendendo a individualidade de cada um, o professor reforçou que cada pessoa possui características diferentes e lida de maneiras diferente com as situações.
O que é normal para você pode não ser para as outras pessoas do seu convívio e vice-versa, e não cabe a ninguém julgar isso.
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